Foto: Cortesia de Entepola
Na década de 1980, o Brasil vivenciava uma lenta abertura política, visível na reorganização dos movimentos sociais, no aumento das manifestações de rua e no fortalecimento do debate público sobre questões políticas. Esse contexto gerou um questionamento sobre a função social do teatro.
O teatro passou a ser visto como um instrumento político de maior alcance, com o teatro de rua se consolidando como prática contínua e inspirando novas ações artísticas focadas na reflexão social.
Em meio ao avanço da tecnologia e do individualismo, o teatro se afirma como espaço de esperança, resistência e transformação, despertando a crítica, incentivando a empatia, valorizando a inclusão e reforçando a busca por uma sociedade mais justa e humana.
Essa nova ideia de teatro baseia-se na pesquisa do corpo como meio de interação com o outro, explorando novas formas de criação a partir de temas que impactam o ambiente em que vivem.
A ideia de que a arte depende apenas de talento oculta as diferenças sociais no acesso ao conhecimento. Destacar práticas que enfrentam essa desigualdade ajuda a mostrar a ligação entre arte e condições sociais