Polêmicas no futebol paranaense

Nos últimos anos, os clubes da capital paranaense estiveram envolvidos em algumas polêmicas, a mais recente, a contratação do novo técnico do Athletico, Cuca.

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Foto: Gustavo Oliveira

A chegada do treinador ao CT do Caju rendeu muitas discussões nas redes sociais. Alex Stival, mais conhecido como Cuca, foi condenado por estupro a uma adolescente de 13 anos no ano de 1987.

O treinador, que na época era atleta do Grêmio, foi acusado junto a outros 3 jogadores por ter cometido atentado violento ao pudor com uso de violência contra a menor de idade. O caso ocorreu no quarto do hotel que Cuca estava, em Berna, na Suiça.

No relato da jovem, um dos atletas se retirou do quarto, e após isso, ela foi obrigada a manter relações sexuais durante 30 minutos com os outros 3 jogadores, inclusive Cuca. O técnico chegou a estar preso durante 1 mês na Suiça, mas foi liberado após pagamento de fiança.

O treinador retorna livre da condenação após o Tribunal Regional de Berna-Mittelland, na Suíça, ter anulado o julgamento por falhas processuais. Contudo, não é correto dizer que ele foi inocentado do processo, já que o mesmo foi anulado.

Cuca participou de seu primeiro jogo pelo Athletico no último domingo (10/03), e foi ovacionado pela torcida antes da partida. “ole ole ola, Cuca”, cantou a torcida do Athletico.

Outro clube da capital envolvido em uma polêmica recente, é o Coritiba. No ano de 2023, o Coxa contratou o treinador Antonio Carlos Zago, mais conhecido como Zago.

Coritiba oficializa a contratação do técnico Antônio Carlos Zago | coritiba  | ge
Foto: Divulgação/Coritiba

A então chegada do técnico ao clube, gerou revolta dos torcedores do clube, porque o então treinador cometeu atos racistas no ano de 2006, enquanto era atleta e jogava pelo Juventude, do Rio Grande do Sul.

Durante a partida, Zago foi expulso por uma agressão ao adversário, e ao sair de campo apontou a cor do próprio braço ao discutir com o jogador do outro time. Na época, o treinador foi suspenso no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul por 120 dias por agressão e quatro jogos pelas ofensas racistas.

O técnico foi demitido do clube alviverde após 3 meses de sua contratação.

O Paraná Clube, outro clube da capital, também se envolveu em uma polêmica em 2023. Após ficar sem divisão no campeonato brasileiro, e ser rebaixado para a segunda divisão do campeonato paranaense, o clube anunciou como patrocínio master uma casa de “entretenimento adulto” de Curitiba.

O anúncio gerou revolta dos torcedores do tricolor antes mesmo de ser oficializado. A torcida feminina do clube, Gralhas da Vila, postou uma nota de repúdio nas redes sociais alegando falta de respeito com as mulheres que apoiam o clube.

A marca foi a principal patrocinadora do Paraná na disputa da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. O departamento de comunicação da Gralha informou que o proprietário da casa de entretenimento adulto era “torcedor apaixonado do Paraná”.

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