Fachada do Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba (PR) (Divulgação. Créditos por Guilherme Pupo)
O Museu Oscar Niemeyer (MON) encerrou 2024 com o maior público de sua história: 712.196 visitantes, marcando um aumento de 41% em relação ao ano anterior. Destes, 75% dos ingressos foram gratuitos, consolidando o MON como um dos espaços culturais mais acessíveis do Brasil. Além do crescimento no público, o Museu se destacou por melhorias de infraestrutura, exposições inéditas e premiações nacionais e internacionais.
Arte sem fronteiras: “MON sem Paredes” e outras iniciativas
Entre os grandes destaques de 2024 esteve o projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON”, que transformou a área externa do Museu em um parque de esculturas interativas com obras de artistas renomados como Joana Vasconcelos e Artur Lescher. A curadoria de Marc Pottier trouxe instalações permanentes e temporárias, ampliando o diálogo do Museu com o público externo.
“A iniciativa rompe os limites físicos do Museu, abraça a população e convida todos a se inspirarem na arte,” afirmou Juliana Vosnika, diretora-presidente do MON.
Exposições marcantes em 2024
Durante o ano, o MON apresentou 13 exposições inéditas, destacando-se aquelas inauguradas em novembro, nas celebrações dos 22 anos do Museu:
- “O Olho da Noite”: Uma experiência imersiva assinada pelo francês Jean-Michel Othoniel, que transformou o icônico Olho do Museu em um planetário artístico com esculturas de vidro e tijolos refletores.
- “Afinidades III – Cochicho”: Curadoria de Luiz Zerbini, destacando conexões entre obras de artistas paranaenses e a natureza.
- “Convivendo em Harmonia com a Impermanência”: Um desdobramento da exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, com instalações interativas e um museu virtual de artistas asiáticos.
Outras exposições importantes incluíram: “Coreografias do Impossível”, “Poty 100 Anos”, “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, “German Lorca – Mestre da Fotografia” e “Afeganistão: Tapetes de Paz e Guerra”.
Educação e acessibilidade
O MON realizou cerca de 160 atividades educativas em 2024, atendendo mais de 50 mil pessoas. Além disso, o programa MON para Todos destacou-se por suas ações inclusivas, especialmente para pessoas autistas. Reconhecido em eventos como o Communicating The Arts, em Paris, e premiado no Viva Inclusão 2024, o programa promoveu a participação da comunidade neurodivergente e capacitação das equipes do Museu.
Visando melhorar a experiência dos visitantes, o MON investiu em reformas que incluíram novos guarda-volumes, iluminação externa e modernização da bilheteria. Além disso, avançou na segurança e gestão de dados com sistemas baseados em inteligência artificial, que permitem aprimorar o atendimento e preservar o acervo.
“A cultura é uma ferramenta de cidadania e pertencimento. Por isso, buscamos oferecer sempre o melhor ao nosso público,” destacou Juliana Vosnika.
Com uma programação diversificada, avanços estruturais e compromisso com a inclusão, o MON reafirma sua posição como referência cultural no Brasil e no mundo. 2024 será lembrado como um ano histórico para o Museu, que segue sua trajetória de inovação e acessibilidade.
(Com informações e imagens da Assessoria de Imprensa)
Torre do Olho do MON em Curitiba (PR) (Divulgação. Créditos por Antonio More)
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