O ano de 2025 começou com tudo para o UFC. No evento realizado neste sábado, em Las Vegas, Mackenzie Dern e Amanda Ribas se enfrentaram na luta principal, em uma aguardada revanche do duelo ocorrido em 2019. Desta vez, Mackenzie saiu vitoriosa com uma finalização nos segundos finais. O card também contou com atuações de destaque de outros brasileiros, como Cesar Almeida, que aplicou um impressionante nocaute em Abdul Razak Alhassan.
Mackenzie vence revanche com finalização emocionante
Mais de cinco anos após sua derrota para Amanda Ribas, Mackenzie Dern teve a chance de revanche e não desperdiçou. A luta principal da noite começou com muita ação desde o início.
No primeiro round, após trocação intensa, Mackenzie conseguiu uma queda e trabalhou o ground and pound até o final do assalto. Amanda respondeu no segundo round, defendendo as quedas e ficando por cima, controlando sua adversária e golpeando. No terceiro round, o panorama se repetiu, com Amanda levando vantagem inicial. Contudo, Mackenzie conseguiu uma raspagem, caiu na posição montada e, faltando apenas quatro segundos para o fim, aplicou um armlock para garantir a vitória.
- Estou bem feliz. Queria aumentar meu recorde de finalizações, mas também lutar em pé e aplicar quedas. Foi muito bom tirar esse peso de mim e conseguir a segunda vitória seguida – comemorou Mackenzie.
Cesar Almeida brilha com nocaute espetacular
Em um duelo de trocadores, Cesar Almeida protagonizou um dos momentos mais marcantes da noite contra Abdul Razak Alhassan. Após começar melhor, o brasileiro sofreu um knockdown, mas se recuperou rapidamente, agarrando o adversário para estabilizar a situação.
Mesmo abalado, Cesinha aproveitou uma brecha de Alhassan, que buscava encerrar o combate, e acertou um contragolpe perfeito com a mão esquerda, decretando um nocaute fulminante.
- Ele é muito duro e forte. Eu sabia disso quando aceitei essa luta. Ele quase acabou comigo, mas eu voltei e consegui o nocaute. Estou muito feliz – disse Cesinha.
Santiago Ponzinibbio vence batalha com Carlston Harris
Outro duelo movimentado no card principal foi entre Santiago Ponzinibbio, o “argentino gente boa”, e Carlston Harris, lutador da Guiana radicado no Rio de Janeiro. O combate foi disputado em sua maior parte em pé, com Harris quase encerrando a luta no primeiro round.
Porém, Ponzinibbio mostrou resiliência, sobreviveu à pressão inicial e, no terceiro round, conseguiu o nocaute técnico com a interrupção do árbitro.
Brasileiros brilham no card preliminar
O card preliminar contou com a presença de cinco brasileiros, com quatro saindo vitoriosos:
- Felipe Bunes finalizou Jose Johnson com uma chave de braço ainda no primeiro round.
- Marco Tulio, em sua estreia, nocauteou Ihor Potieria aos 3min04s do primeiro round.
- Thiago Moises venceu Trey Ogden por decisão unânime, impondo seu jogo ao longo dos rounds.
- Bruno Lopes, também estreante, derrotou Magomed Gadzhiyasulov por decisão unânime.
A única derrota brasileira veio com Nicolle Caliari, que fez uma luta equilibrada contra Ernesta Kareckaite, mas perdeu por decisão dividida dos juízes.
Com um saldo positivo para os brasileiros e atuações marcantes, o primeiro UFC de 2025 já deixou os fãs animados para o que está por vir no ano.