Como surgiu as Olimpíadas?

Com os jogos Olímpicos cada vez mais próximos, as buscas por informações das Olimpíadas são cada vez maiores. Por isso, iremos contar um pouco de como surgiu a competição.

Os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade aconteceram em Olímpia, na Grécia, no ano de 776 a.C. Na época, o evento tinha o objetivo de cultuar os deuses do Olimpo por meio da valorização das aptidões de cada atleta. Tamanha era a importância da competição que os helenos obedeciam ao armistício sagrado: no período olímpico, eles abandonavam suas disputas e se dedicavam a atividades pacíficas.

Durante as Olimpíadas, os cidadãos competiam entre si para ver quem melhor demonstrava seu respeito aos deuses. E, como a vitória olímpica consagrava o atleta e representava glória para o seu local de origem, as cidades buscavam incentivar a prática esportiva instituindo leis e regulamentos.

Primeira olimpíada, disputada em Atenas, no ano de 1896 (Foto: Reprodução/Lance!)

Os jogos Olímpicos Modernos

O título de idealizador dos Jogos Olímpicos Modernos é atribuído ao francês Pierre de Coubertin, que era apaixonado por esporte e o enxergava como um elemento central para a educação. Conhecido como Barão de Coubertin, ele era secretário geral da União das Sociedades Esportivas e Atlética Francesa (USFSA) e tinha o objetivo de fazer com que o esporte unisse a juventude do mundo e atuasse como um agente de paz.

Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 23 de junho de 1894, com um plano de desenvolvimento que terminou na realização dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.

Os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna aconteceram em 1896, em Atenas, na Grécia. Com participação de 14 países, o evento contabilizou 241 atletas, sendo todos homens, porque as mulheres eram proibidas de competir. Foram disputadas as seguintes modalidades: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta, natação e tênis.

Os símbolos olímpicos

Um dos mais famosos símbolos das Olimpíadas são os aros olímpicos, concebidos por Pierre de Coubertin em 1914. Representando a união dos cinco continentes, eles aparecem interligados sobre um fundo branco na bandeira olímpica. As cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho foram escolhidas por serem comuns às bandeiras dos países membros do Comitê Olímpico Internacional. Além de serem a principal representação da competição, os aros olímpicos são a marca do COI.

Outro ícone dos Jogos Olímpicos é a Tocha Olímpica, que sai da Grécia e é transportada por atletas e outros cidadãos até o local da cerimônia de abertura. A chama da tocha anuncia a celebração das Olimpíadas, representa paz e amizade e é utilizada para acender a Pira Olímpica, que só se apaga no final da cerimônia de encerramento.

Como um esporte se torna olímpico?

Foto: Picture-Alliance/ASA/Schirner Sportfoto

De acordo com o estatuto do COI, uma das principais regras para que um esporte seja considerado olímpico é a popularidade, ou seja, ele precisa ser amplamente praticado por homens em pelo menos 75 países e em quatro continentes e por mulheres no mínimo em 40 países e em três continentes. Além disso, a categoria deve acrescentar valor e apelo às Olimpíadas, além de refletir suas tradições modernas.

Os Jogos Olímpicos foram criados com o objetivo de utilizar o esporte como instrumento para a promoção da paz, da união e do respeito. Entre os intuitos principais está a contribuição para um mundo melhor e a garantia de que a prática de esportes é um direito de todos os seres humanos.

“O propósito do Olimpismo é colocar o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade, promovendo uma sociedade pacífica e preocupada com a preservação da dignidade humana”, afirma o Estatuto Olímpico.

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