Nos últimos anos o futebol no Oriente Médio crescendo e recebendo cada vez mais investimentos. O campeonato árabe é um exemplo disso, pois no ano de 2023 os sheiks que possuem clubes na principal liga da Arabia, abriram o cofre.
Após a ida de Cristiano Ronaldo ao Al Nassr, o que custou cerca de 200 milhões de euros, os árabes buscaram cada vez mais estrelas para os seus clubes, tanto é que meses depois, o brasileiro Neymar foi contratado pelo Al Hilal pelo valor de 320 milhões de euros. Diversos outros jogadores de ponta acabaram sendo alvo dos árabes, que ofereceram rios de dinheiro aos clubes europeus para comprar seus jogadores. Karim Benzema, que era estrela do Real Madrid, é mais um exemplo.
Porém, nem todos os clubes da liga tem o mesmo poder de compra, o que acaba desbalanceando o campeonato que já se encontrava em um nível inferior aos demais.
A Arábia Saudita fechou a janela de transferências de verão do hemisfério norte com quase 1 bilhão de euros em contratações.
Já no Brasil, também conseguimos ver alguns clubes com um poder aquisitivo muito maior que os outros. Palmeiras e Flamengo, por exemplo, são clubes que nos últimos 5 anos vem ganhando grande parte dos campeonatos.
O campeonato brasileiro é considerado um dos mais difíceis e disputados do mundo. Mesmo com alguns times tendo um investimento maior, nem sempre saem vencedores.
O Flamengo, que tem uma das maiores folhas salariais do Brasil, terminou o ano de 2023 sem nenhum título importante, o que gerou frustração em seus torcedores.
A grande diferença entre o futebol brasileiro e o árabe, é o futebol jogado. No Brasil, nem sempre os clubes maiores vencem. No país do futebol, o dinheiro injetado em alguns clubes muita das vezes não consegue confrontar um clube mais organizado, mesmo com menos dinheiro em caixa.
Na Árabia, os clubes com mais poder, estão sempre disputando títulos entre si, tirando totalmente a chance de clubes menos estruturados serem campeões.