Com um aporte de um milhão de reais, o 14º Festival Internacional de Cinema de 2025 promete novidades e novas premiações. Em coletiva no Cine Passeio, com um apetitoso café da manhã para os jornalistas em 7 de maio, a organização da mostra detalhou as informações.
Este ano, o filme de abertura será a produção japonesa de 123 minutos “Cloud”, do diretor Kiyoshi Kurosawa. A trama acompanha Yoshii, um jovem que revende produtos online e se vê no centro de uma série de eventos misteriosos que colocam sua vida em risco.
Filmes indígenas como “Yõg ãtak: Meu Pai, Kaiowá” conta a busca de Sueli Maxakali e Maísa Maxakali pelo pai, Luis Kaiowá, de quem foram separadas durante a ditadura militar no Brasil. O filme acompanha a jornada da cineasta para reencontrar o pai, bem como as lutas enfrentadas pelos povos indígenas Tikmũ’ũn e Kaiowá em defesa de seus territórios e modos de vida fazem parte da programação do festival.
O Festival acontecerá de 11 a 19 de junho, com abertura oficial no Teatro Ópera de Arame. Os espaços que sediarão as 92 obras cinematográficas selecionadas serão: Mon, Cine Passeio, Cinemateca, Cine Guaraní e Teatro da Vila.
O artista Rimon Guimarães, responsável por todo o layout visual do festival, expressa através do grafite a força do traço ancestral e do gesto coletivo. “As figuras que habitam a arte desse ano falam de um Brasil que insiste, imagina e se reinventa”, afirma.
A premiação, que ocorrerá no dia 18 de junho, contemplará a competitiva brasileira de longas nas categorias de direção, fotografia, roteiro e sonorização. O júri será composto por profissionais da área audiovisual de âmbito mundial.
Nos curtas nacionais, haverá o prêmio de melhor filme, assim como nos curtas internacionais, além de um prêmio especial do júri.
Este ano, uma novidade é o prêmio do público, tanto para a competitiva brasileira quanto para a internacional. Ao entrarem nas salas, as pessoas receberão uma cédula para votar.
Além disso, serão entregues o prêmio de melhor filme da mostra Novos Olhares (mostra experimental) e o prêmio de parceiros, realizado em parceria com a ABRACINE, que premiará o melhor longa-metragem da competitiva.
Haverá também o Prêmio AVEC para o melhor filme paranaense e o Prêmio Canal Brasil para curtas-metragens, uma novidade deste ano no valor de 15 mil reais
Com uma programação diversificada que abrange desde a sensibilidade da produção japonesa até a força da narrativa indígena, passando pela expressividade da arte urbana, o 14º Festival Internacional de Cinema de Curitiba em 2025 se configura como um evento imperdível. A inovação nas premiações, incluindo a valorização do público e das produções regionais e de curta metragem, sinaliza um futuro promissor para a celebração da sétima arte na capital paranaense. Prepare-se para uma imersão cinematográfica que promete emocionar, provocar reflexões e reafirmar o poder do cinema como espelho da sociedade e janela para novas perspectivas.