Dé é um adolescente negro da periferia da Chatuba, no Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela.
Sabemos que a vida na periferia não é fácil e ainda mais quando se tem uma pessoa doente em casa. Este filme é o significado de AMOR e LUTA. Esses sentimentos são mostrados durante todo o longa, seja a mãe solo Talita, os amigos de Dé que o apoiam e ajudam, ou o próprio menino que sofre em casa, onde cuida de sua avó com Alzheimer, sua única família. É retrata a UNIÃO, mesmo todos ali tendo suas dificuldades, nunca faltou compaixão e empatia com o próximo.
Conviver e cuidar de uma pessoa com a doença de Alzheimer não é fácil, digo isso por experiência própria. E saber que tudo isso vivenciado no longa é baseado em fatos reais me parte o coração.
“Foi inspirado por uma história real. Eu sempre falo que a favela e a rua me inspiram muito. Tem muitas histórias singulares, bonitas, poéticas, de resistência, que eu acho que o mundo precisa ver (…) Essa história desse menino que existe, o Dé. E eu conheço desde criança é amigo do meu irmão. E eu queria muito que esse corpo jovem, preto, favelado, tivesse um protagonismo humanizado e normalizado no cinema. Então veio a partir disso”, contou Luciano, diretor e roteirista, durante a pré estreia realizada no Rio de Janeiro.
Esteticamente falando, “Kasa Branca” é um filme simples, sem muitos efeitos, mas mesmo assim é belíssimo de se assistir.