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Nesta segunda-feira (20), o conselho deliberativo do Corinthians se reúne no Parque São Jorge, a partir das 18h, para votar o impeachment do presidente do clube, Augusto Melo. Antes da vitória do Timão sobre o Velo Clube por 2 a 1 na Neo Química Arena, o dirigente comentou a situação.
“Muito tranquilo. Isso é um impeachment político. Isso é um golpe, não tem embasamento, não tem legitimidade. O que a gente pede é para essas pessoas pararem logo com isso e deixarem a gente trabalhar”, declarou Augusto em entrevista à CazéTV.
Ele ainda destacou os esforços da gestão:
“O Corinthians, pela primeira vez – eu estou há 40 e poucos anos no Corinthians – a gente tem um planejamento muito profissional para tirar o Corinthians dessa situação, para equacionar suas receitas. A gente não consegue trabalhar, a gente precisa trabalhar, esses caras não deixam a gente trabalhar.”
A votação estava originalmente marcada para 2 de dezembro do ano passado, mas foi adiada após Augusto Melo conseguir uma liminar judicial que impediu sua realização. Na ocasião, conselheiros já estavam reunidos na sede do clube.
“Toda hora isso, toda hora esse inferno, toda hora pessoas procurando justificativas. Meu advogado andou dando algumas entrevistas e tem nove itens que são absurdos que eles estão colocando, não tem embasamento nenhum. Enfim, é um processo político, precisa acabar isso”, desabafou o presidente.
“O Corinthians precisa ser administrado por gente profissional, tem que acabar com isso”, concluiu.
A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, convocou torcedores para comparecerem à sede do clube durante a reunião. Em nota oficial, a organização se manifestou contra o impeachment de Augusto antes da conclusão do inquérito policial. No entanto, a torcida deixou claro que, caso a investigação comprove irregularidades, serão “os primeiros a exigir a renúncia” do dirigente.
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