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Fracasso ou incompetência? Não é de hoje que o mau desempenho da Seleção Brasileira é motivo de preocupação no cenário futebolístico. Em busca por responsáveis, especialistas levantam possíveis fatores para a crise.
O técnico, geralmente apontado como “culpado”, é quem escala, desenvolve, direciona e prepara os jogadores física e mentalmente para as competições. Quanto mais as suas escolhas forem assertivas, mais chances de produzir resultados expressivos à equipe. E é nesse ponto que a atuação das últimas lideranças é questionada.
Será que ainda vale a pena convocar jogadores que estão atuando na Europa? Para o apresentador Elia Jr, da TV Bandeirantes, existe uma ‘supervalorização futebolística’ destes jogadores. “Você acha que eles jogam mais do que eles jogam, que eles vão entregar mais do que eles verdadeiramente entregarão, e aí você fica refém de jogadores incompetentes”, disse ele referindo-se à Vini Jr (Real Madrid), Rodrygo (Real Madrid), Bruno Guimarães (Newcastle) e Raphinha (Barcelona).
Para Fábio Sormani, jornalista da Placar, o fanatismo da nova geração de torcedores, a quem chamou de ‘os Enzos’, pelos campeonatos internacionais influencia negativamente a convocação da Seleção. Além disso, defendeu que os jogadores que atuam no Brasil deveriam ser mais valorizados e se possível, ser instituída uma lei para proibir jogadores de campeonatos internacionais de futebol de serem convocados.
O apresentador Neto, da TV Bandeirantes, também não poupou críticas às escalações e citou alguns jogadores – como Hulk, atualmente no Atlético Mineiro – que segundo ele, têm um ótimo desempenho atuando no Brasil e poderiam surpreender na Seleção Brasileira.
Culpados ou não e ainda sem técnico, o fato é que a única pentacampeã mundial de futebol, tendo conquistado o título em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, tem seu futuro incerto na Copa do Mundo 2026.