Brasil tem desempenho sólido contra a Sérvia, mas cai diante da jovem Itália na estreia da Liga das Nações
Na última sexta-feira (24), a seleção masculina de vôlei do Brasil enfrentou a Sérvia pela terceira rodada da Liga das Nações, no Rio de Janeiro, e venceu por 3×1 (25-21, 25-20, 22-25, 25-22). No domingo (26), o Brasil jogou contra a jovem seleção italiana, fechando a primeira semana da VNL com o placar de 3-2 para a Itália.
Contra a Sérvia, o time titular do Brasil foi composto por Cachopa, Darlan, Leal, Maurício Borges, Lucão, Judson e Thales, com Lucarelli, Flávio e Otávio não relacionados para a partida. Os maiores destaques brasileiros foram Darlan, com 22 pontos, Leal, com 17, e Maurício Borges, com 14 pontos e um passe que ajudou significativamente o jogo do Brasil. Pela Sérvia, os destaques foram Atanasijević, com 14 pontos, Perić, com 13, e Kujundžić, com 11. Vale mencionar que dois jogadores importantes da equipe sérvia, o capitão Kovačević e o central Podraščanin, não entraram em quadra durante a partida.
O Brasil manteve um bom nível de jogo ao longo da partida, com poucas oscilações e um desempenho de bloqueios melhor do que nas partidas anteriores. Foram 10 pontos de bloqueio contra a Sérvia (4 deles marcados pelo central Judson, que fez sua estreia na VNL nesta partida), comparados aos 7 contra a Argentina e 4 contra a seleção cubana.
No domingo (26), o Brasil enfrentou a seleção italiana, que é a mais jovem do torneio, com uma média de idade inferior a 25 anos entre os jogadores relacionados pelo técnico Fefè de Giorgi na primeira semana da competição. Contra o Brasil, os titulares italianos foram Gianelli, Romanò, Michieletto, Lavia, Anzani, Russo e Balaso. Já Bernardinho optou por começar com Cachopa, Darlan, Leal, Lucarelli, Lucão, Flávio e Thales. As parciais da partida foram 25-17, 15-25, 25-22, 17-25 e 13-15.
A Itália teve um primeiro set surpreendentemente ruim, com seus principais jogadores, Michieletto e Romanò, sendo anulados pela seleção brasileira. No segundo set, foi o Brasil que sofreu, apresentando um jogo previsível e muito bem marcado pelos italianos. A partir do terceiro set, a partida se equilibrou. O Brasil fez algumas substituições pontuais, como Bruninho e Alan no lugar de Cachopa e Darlan, e Maurício Borges no lugar de Leal, mas nenhuma dessas mudanças durou muito tempo. Do lado italiano, o ponteiro Daniele Lavia, titular absoluto, foi substituído por Luca Porro, de 20 anos, uma peça inesperada para o Brasil. No tie-break, o placar foi equilibrado, mas uma marcação errada do árbitro no 13-14 desestabilizou a seleção brasileira e resultou na vitória italiana no ponto seguinte. É uma pena que um jogo tão bonito tenha terminado dessa forma.