A cantora e compositora Tainá Santos lança no dia 24 de julho seu novo álbum, “ADÊ”, disponível em todas as plataformas digitais. Composto por nove faixas, o disco propõe uma imersão sonora e espiritual que entrelaça música brasileira, cantos tradicionais, percussões e elementos contemporâneos. Acompanhado por um vídeo-manifesto com direção criativa de Fernanda Baffa e direção cinematográfica de Brunno Kawagoe, o projeto apresenta um olhar íntimo sobre a trajetória da artista e o nascimento do álbum.
“ADÊ” surge de um chamado interno, descrito por Tainá como algo que vem da alma e não da razão. Criada no terreiro de Umbanda dos avós, em Embu das Artes (SP), ela construiu desde a infância uma relação com a música ancorada em vivências espirituais e rituais sagrados. Todo o processo de criação do álbum foi atravessado por essa ligação com os Orixás, que se revela tanto nas letras quanto nos ritmos e nas emoções que cada faixa evoca.
“Orixá, pra mim, é caminho, fundamento e força criadora. E cada faixa foi sendo gestada a partir de uma escuta profunda desses fundamentos”, afirma a artista. Algumas músicas dialogam diretamente com a energia de Orixás específicos, enquanto outras abordam experiências pessoais que, segundo Tainá, foram atravessadas por essas forças — como desafios cotidianos, superações e recomeços.
O disco incorpora influências afro-brasileiras e evoca uma atmosfera ritualística, com sonoridades que remetem ao terreiro, ao samba, e à fusão entre sonoridades do Brasil e da África. O projeto também se materializa em uma obra audiovisual que carrega forte simbolismo e estética refinada. A direção artística evitou uma representação caricata ou meramente religiosa, optando por ressaltar os fundamentos dos Orixás na natureza, no corpo e nos gestos cotidianos.
Segundo Tainá, “‘ADÊ’ não é um adorno: é um símbolo de nobreza que nos fortalece quando a gente se reconhece parte de um ciclo ancestral”. O projeto, define, é uma oferenda visual, sonora e espiritual, em que cada música é uma prece e cada movimento, uma celebração do sagrado.
Com “ADÊ”, Tainá Santos propõe um resgate da força ancestral que habita cada indivíduo, reforçando a importância do reconhecimento do próprio Ori — a coroa interna e centro de equilíbrio. O álbum se apresenta como um convite à escuta sensível, ao recomeço e à reconexão com as raízes que sustentam e orientam, mesmo diante do silêncio do mundo.
Via Assessoria de Imprensa