Depois de três finais realizadas no Brasil, o legado da Street League Skateboarding (SLS) segue transformando vidas. Os obstáculos que compuseram a pista do SLS Super Crown 2024, disputada no Ginásio do Ibirapuera em dezembro, agora serão destinados a quatro projetos sociais paulistas. O primeiro a receber parte dessas estruturas foi a ONG Skate Social, em Poá, na Grande São Paulo. A cerimônia oficial de entrega acontece no dia 30 de abril (quarta-feira), às 11h, com a presença de autoridades e representantes do skate nacional, incluindo Helena Reis (Secretária de Esportes do Estado de São Paulo), Eduardo Dias (presidente da CBSk), Pedro Dau de Mesquita (diretor da V3A, representante da SLS no Brasil) e Sandro Testinha, fundador da ONG.
Skate Social: transformação sobre rodas
Localizada no bairro Calmon Viana, periferia de Poá, a ONG Skate Social foi fundada em 2011 pelo skatista Sandro Testinha e pela psicóloga Leila Vieira, que levaram para a comunidade o trabalho social que já desenvolviam na Fundação CASA. Hoje, mais de 150 crianças e adolescentes (de 6 a 17 anos) frequentam semanalmente as aulas e atividades socioeducativas do projeto. Apesar de ainda não ter uma pista oficial, a iniciativa utiliza uma quadra adaptada – que agora ganha rampas e obstáculos profissionais da SLS, os mesmos que já testaram os melhores skatistas do mundo.
“São mais de 47 milhões de fãs de skate no Brasil, sendo 8,5 milhões de praticantes – e esse número só cresce. Esses obstáculos, antes usados pelos maiores nomes do esporte, agora têm uma nova missão: impulsionar o sonho de crianças e jovens que podem, um dia, chegar à SLS”, destaca Pedro Dau de Mesquita, da V3A.
O legado que vai além da competição
Esta é mais uma iniciativa da SLS após grandes finais no Brasil – 2024 e 2023 em São Paulo, e 2022 no Rio. O skate não só é uma ferramenta de transformação social, como também abre portas para futuros talentos, a exemplo da tricampeã do SLS Rayssa Leal e do paulista Giovanni Vianna, vencedor da edição 2024.
As pistas das últimas três finais foram projetadas pelo arquiteto Daniel Oristanio, da California Skateparks, que também assinou etapas anteriores no Rio, São Paulo e Foz do Iguaçu. Cerca de 70% dos materiais – como rampas, corrimãos e caixotes – são reutilizados ou doados, garantindo que o esporte continue acessível.
Além da Skate Social, outros três projetos na capital paulista receberão os obstáculos:
Associação “Prafinha” (Real Parque)
Quadrespra “Quadrinha Espraiada” (Vila Congonhas)
Clube Arena Radical (Vila Olímpia)
O SLS Super Crown é promovido no Brasil pela V3A, em parceria com a AEESB (Associação Educacional Esportiva e Social do Brasil), reforçando o compromisso com o skate como agente de inclusão e formação de novas gerações.
Via Assessoria de Imprensa
Foto: Coletivo Mavo