O Mal Que Nos Habita, exibido pela primeira vez ao público em setembro do ano passado, durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), acaba de se tornar o grande favorito dos fãs de terror. O filme começou a ganhar fama após a sua estreia no serviço de streaming americano Shudder, e chega ao Brasil no primeiro dia de fevereiro.
Dirigido por Demián Rugna, o longa mostra a história de dois irmãos, moradores de um sítio isolado na Argentina, que durante a noite escutam barulhos e decidem descobrir de onde está vindo. No meio das árvores, é encontrado um homem mutilado, que a tudo indica, estava indo dar um fim em um demônio que ali habita.
Para os amantes de filmes que envolvem possessões demoníacas e coisas sobrenaturais, esse é o filme ideal. A sensação que ele passa é de desespero, as cenas não são algo que eu diria assustadoras, mas elas deixam uma grande tensão no ar.
Para quem está pensando em assistir esse novo longa-metragem aterrorizante, preparem seus estômagos, pois não é um filme nem um pouco leve. Diria que se trata de algo bem sangrento. As mortes e ataques são explicitamente mostrados durante o filme, sem nenhum desvio de câmera. Óbvio que tem certos efeitos utilizados durante as cenas que deixam aquela sensação de mal feito. São esses pouquíssimos detalhes que dão uma certa estragada no filme, mas em geral ele é muito bom.
O novo longa-metragem argentino, produzido em parceria com os Estados Unidos, faz você se esconder na cadeira da sala de cinema, querendo que o filme acabe logo, e ao mesmo tempo, que demore muito para o fim, pois ele te envolve com tudo que é contado, e durante os 99 min de duração, você fica imersivo naquela história, pois eles fazem parecer tudo muito real.
⭐⭐⭐⭐
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