Quem nunca se apaixonou por aqueles galãs da sessão da tarde e almejava ter um relacionamento igual aos filmes de romance clichê. Pois as obras cinematográficas vêm influenciando cada vez mais nos relacionamentos atualmente.
Todos querem viver aquele conto de fadas, achamos o mundo fictício tão empolgante que acabamos o comparando com a vida real. Mesmo a vida imitando a arte, precisamos saber que nada é como nos filmes e séries. As histórias do mundo cinematográfico são muito interessantes, mas a comparação excessiva com a ficção é muito prejudicial para os relacionamentos.
A equipe liderada pelos psicólogos Bjarne Holmes e Kimberly Johnson estudaram 40 das comédias românticas mais assistidas entre 1995 e 2005. E concluíram que todos trazem uma ideia bem parecida, o encontro com uma “alma gêmea”.
“Os filmes capturam a excitação de um novo relacionamento, mas eles também sugerem, erradamente, que a confiança e o amor comprometido existem a partir do momento em que as pessoas se conhecem, enquanto que essas qualidades, normalmente, levam anos para se desenvolver”, diz Kimberly Johnson.
Fãs desse gênero de filme, muitas vezes não se comunicam de maneira eficaz com os seus parceiros, por acreditarem que o outro deveria saber de suas necessidades no relacionamento sem que precisem dizer. Isso acaba sendo prejudicial para um relacionamento saudável. A comunicação é a peça fundamental para evitar a separação.