Idealizada, escrita e dirigida por Inez Viana, a peça foi construída com a colaboração ativa do seu elenco de atrizes, a partir das histórias de seis coletividades – grupos formados por pessoas que fazem a diferença em suas comunidades e em seu entorno, no Rio de Janeiro.
O espetáculo “Mariposas Amarillas” estreia em 29 de março e fica em cartaz até 14 de abril. De quinta à sábado, às 20h e no domingo, às 19h, em curta temporada no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto, no Humaitá. Relatos de coletividades cariocas, seus saberes e lutas por uma cidade mais justa e inclusiva, estão no cerne da peça.
Para construir a dramaturgia, Inez Viana entrevistou diversas coletividades que criaram e integram estes grupos. Tia Marcia do Borel, planta árvores há mais de 20 anos na Usina, região da Grande Tijuca, para deixar o local mais fresco. Com a ajuda das vizinhas muitas árvores, inclusive frutíferas, foram plantadas. Na Glória, o Quilombo Ferreira Diniz abriga doze famílias e a organização da feijoada semanal da Tia Cida trouxe uma fonte de renda para o lugar. No Estácio, a indígena Niara do Sol está a frente da Horta Dja Guata Porã, na Aldeia Vertical, onde moram 20 famílias. Na Casa Nem, na Lapa, existe o PreparaNem, um cursinho para preparar travestis, transexuais e transgêneres para o exame do ENEM. Também na Lapa, muitas mulheres voluntárias contribuem na Cozinha Solidária. São 47 unidades em todo Brasil, que já distribuíram mais de 2,5 milhões de quentinhas. Na Gamboa, o projeto teatral Meninas da Gamboa possibilita que mulheres tenham acesso à arte.
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