Mergulho Noturno é o novo filme de terror que acaba de chegar nos cinemas. A trama conta a história de Ray Waller (Wyatt Russell), jogador de beisebol que se aposentou após sequelas da esclerose múltipla. Junto de sua esposa Eve (Kerry Condon) e dos filhos Elliot (Gavin Warren) e Izzy (Amélie Hoeferle), eles se mudam para uma nova casa, onde se encantam com uma piscina enorme em seu quintal. O que eles não esperavam é que esse lugar que é utilizado para diversão de muitos, fosse amaldiçoado por um espírito muito antigo.
A trama se inicia com uma garotinha, filha dos antigos moradores da casa, desaparecendo em sua piscina. Após isso, o filme avança por muitos anos, mostrando o momento da compra da casa pela família Russell.
O filme tem tudo para ser excelente, conta com uma ótima premissa, um elenco muito bom, mas não é isso que acontece. O filme começa a desandar após a festa na piscina, que é feita para a vizinhança e amigos da família, onde o Ray acaba sendo possuído pelo espírito que lá vive. A Partir daí o filme fica massante, com cenas que se repetem bastante. Sempre alguém cai na piscina e é puxado pelo “monstro”, o que acaba sendo um pouco entediante.
Esse ser maligno que mora na piscina é algo que não chega nem perto de dar medo, pois é uma coisa muito mal feita. Os 15 milhões de dólares utilizados para a produção desse filme, não foram bem usados quando se diz em computação gráfica. O rosto dessa figura monstruosa, é muito semelhante a vários filtros utilizados em redes sociais. Então, o que era para ser o ápice do filme, que é a aparição desse “monstro”, acaba virando chacota.
Mas existem alguns pontos positivos no filme. Sua fotografia e jogada de câmera, em vários momentos, foram muito bem utilizadas, principalmente nas cenas da piscina. As luzes piscando quando está prestes a ocorrer os ataques também me trouxeram um pouco daquela tensão de filme de terror que tanto gostamos.
O filme não é de todo mau, mas sinto que faltou algo para ele ser considerado um longa metragem de boa qualidade.
1/2