Vou compartilhar algo: fazia tempo que eu não experimentava tamanho riso no cinema. Eu me encontrava praticamente dobrada de tanto rir na poltrona. As principais responsáveis por esse festival de risadas atendem pelos nomes de Tatá Werneck e Ingrid Guimarães.
Conforme o título sugere, a comédia aborda o relacionamento entre duas irmãs. Mirian (interpretada por Ingrid) reside no interior de Goiás, casou-se e constituiu família. Por outro lado, Mirelly (papel de Tatá) mudou-se para o Rio de Janeiro há uma década e faz a família acreditar que leva uma vida bem-sucedida e cercada por celebridades. O reencontro das irmãs é motivado pela ausência prolongada da mãe (Arlete Salles), que deixou a casa e não retornou.
Embora exista um roteiro consistente que as levará a uma espécie de road movie rural, é no talento improvisado e na naturalidade de Tatá que encontramos o grande triunfo do humor. Ingrid não fica para trás e, com um timing perfeito para a comédia, forma uma dupla impecável.
O aspecto intrigante de “Minha Irmã e Eu” é que, apesar de ser uma comédia incrivelmente divertida, há momentos emocionantes, especialmente à medida que o filme se aproxima do desfecho. A narrativa aborda questões de relações familiares, a união de parentes e a importância dessas pessoas, que compartilham as mesmas memórias, em nossas vidas.
⭐⭐⭐⭐⭐