Luto e celebração: confira o novo videoclipe de Rico Dalasam

Dois estados que se misturam de forma quase natural na experiência afetiva de viver romances intensos durante o carnaval.

“Depois de sentir a sua falta, eu sinto a sua presença como ímã, uma atração que converte lembranças e emoções.” Essa é a reflexão de Rico Dalasam na faixa que pertence ao disco “Escuro Brilhante, Último Dia no Orfanato Tia Guga”. Um álbum que explora as memórias e a jornada de amadurecimento do artista após deixar um lugar de formação afetiva, simbolizado pelo orfanato.

A música, que conta com participações de peso como Chibatinha, guitarrista do BaianaSystem, além de Mahal Pita e Dinho. Revela o amor em seu estado mais puro: sem preconceitos e dogmas, um sentimento que transcende. Essa exploração do amor não é nova. A escritora britânica Virginia Woolf, por exemplo, explorou as complexidades do tema em seus romances e ensaios, frequentemente questionando as normas sociais e os estereótipos de gênero.

Indo ainda mais longe na história, encontramos Platão. Em sua teoria do amor (Eros), desenvolvida em diálogos socráticos, ele aborda a natureza do amor platônico como uma busca pela perfeição. O psicanalista Erich Fromm, por sua vez, tratou o amor como uma força criativa e construtiva, destacando a importância do amor maduro para o desenvolvimento pessoal.

Confira o clipe do cantor e compositor Rico Dalasam que alterna imagens de um velório com cenas do carnaval de rua de São Paulo.

As gravações aconteceram nos blocos Te Pego no Cantinho, Água Preta e no espaço União Fraterna, todos na capital paulista. O conceito do vídeo nasceu de uma conversa antiga entre Rico Dalasam e o diretor Ricardo Souza, que foi retomada por incentivo do diretor de fotografia Kleber Nascimento, amigo de longa data do artista.

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