Lenda do boxe brasileiro, Maguila, morre aos 66 anos

Foto: Reprodução / Instagram

O anúncio do falecimento de Maguila foi noticiado pela TV Record.

Por: Gabriel Smaniotto

O adeus a uma lenda do boxe brasileiro. Morre aos 66 anos o astro do boxe brasileiro, Adílson Rodrigues, o Maguila, nesta quinta-feira, 24 de outubro de 2024, em São Paulo. O lutador sofria de demência pugilística, devido as pancadas recebidas na cabeça ao longo dos mais de 15 anos de carreira. Em vida, o ex-atleta peso pesado e dono de uma das mãos direitas mais pesadas, conquistou inúmeros títulos, entre eles o brasileiro, sulamericano e o Mundial da WBF.

“Ele tava, ficou 28 dias internado, e a gente procurou não falar com a imprensa, porque eu procurei cuidar da minha família. É o momento de cada um. O Maguila estava há 18 anos com encefalopatia traumática crônica… Há 30 dias, foi descoberto um nódulo no pulmão, ele sentiu muitas dores no abdômen, tiraram dois litros de água do pulmão, não conseguimos fazer a biópsia”, disse, Irani, esposa de Maguila.

Biografia

Maguila, o gigante do boxe brasileiro, nasceu em 12 de junho de 1958, na cidade de Aracaju, Sergipe. Com um carisma inegável e entrevistas repletas de humor, conquistou o coração dos brasileiros e se tornou um dos maiores ídolos do esporte nacional.

Ao longo de sua carreira profissional, que se estendeu por 17 anos, entre 1983 e 2000, Maguila demonstrou uma força e habilidade impressionantes no ringue. Em um cartel de 85 lutas, acumulou um expressivo número de 77 vitórias, sendo 61 delas por nocaute, um feito que o coloca entre os pugilistas mais temidos de sua geração.

Além dos números, Maguila se destacou por sua coragem e determinação, enfrentando grandes nomes do boxe mundial. Entre seus adversários mais célebres estão Evander Holyfield e George Foreman, lutas que marcaram época e consolidaram seu status de lenda do esporte.

A força de Maguila extrapolava os limites do ringue. Sua simpatia e espontaneidade o tornaram um personagem querido pela mídia e pelo público, que o acompanhava em cada luta. Seus bordões e frases de efeito se tornaram parte do imaginário popular, eternizando sua figura na história do esporte brasileiro.

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