“Imaculada”, o famoso “copia mas não faz igual”

“Dirigido por Michael Mohan, o filme acompanha a história da jovem religiosa americana Cecilia (Sydney Sweeney), que acaba de se mudar para um ilustre convento situado em uma pitoresca zona rural italiana. Apesar de ser recebida calorosamente pelas irmãs e freiras, a devota americana logo nota estranhas situações que a fazem questionar a segurança de seu novo lar, que abriga segredos sombrios e terríveis.” Aqui vemos um breve trecho da sinopse do longa “Imaculada”, que terá sua estreia no dia 30 de maio (quinta-feira), e mesmo tendo uma baita produção, está longe de ser um filme de excelência.

Mesmo eu estando farta de filmes envolvendo freiras, possessões e um grande segredo que a igreja católica esconde, acreditei que esse seria diferente, mas estava enganada. O longa em si é muito bem-feito, mas não é só de beleza que o cinema vive, precisamos de histórias cativantes e envolventes para prender o espectador do inicio ao fim, sem dar aquele soninho durante a sessão.

Aqui, vemos que o roteiro é o maior problema, é algo que deixa muito a desejar, faltou criatividade ao fazer essa produção. “Imaculada” me lembra outra obra cinematográfica lançada a poucos meses. O filme, nominado “A Primeira Profecia”, esse qual cito ser muito semelhando ao filme tema dessa critica,  também envolve freiras, uma novata que recém chegou ao convento e uma gravidez, a qual se trataria de um “milagre divino”. O mesmo do mesmo, sem criatividade alguma!

Em compensação, Sidney Sweeney mostrou ao público que não é apenas um rostinho e um corpo bonito, mas que possui um muito potencial. Algo que reparei em varias produções que a mesma fez, é a sexualização do seu corpo durante diversas cenas. Nesse filme, ela consegue nos prender apenas usando seu talento grandioso, sem precisar mostrar tanto nas telas. Acredito que o elenco tenha sido milimétricamente escolhido, pois todos entregaram tudo de si em seus papeis, mas Sidney, a protagonista, conseguiu brilhar como freira, com cenas de tirar o folego e embrulhar o estômago dos mais sensíveis.

No fim, o filme não é de todo mal, se não fosse essa mesma bateção de tecla de engravidar freiras, ele seria excelente. Para pessoas de estômagos sensíveis ou com um certo pânico, não recomendo assistir. Mas fica ai a dica de um filme denominado terror , que de aterrorizante nem o nome leva, mas com cenas tensas e ótimas para sentir aquele arrepio na espinha.

About The Author