Reprodução: Warner Bros
O impacto do filme Coringa (2019), dirigido por Todd Phillips e estrelado por Joaquin Phoenix, no gênero de super-heróis e vilões foi profundo, especialmente por redefinir a maneira como vilões podem ser representados no cinema. Longe dos clichês usuais de um antagonista em um filme de quadrinhos, Coringa oferece uma visão profundamente psicológica, complexa e humana de Arthur Fleck, um homem marginalizado que gradualmente se transforma no famoso vilão. Essa abordagem subverteu as expectativas do gênero, oferecendo um estudo de personagem mais alinhado com o cinema de arte do que com o entretenimento tradicional de super-heróis.
Cinco anos após seu lançamento, Coringa continua a ser uma obra discutida e reverenciada por sua ousadia em desafiar as convenções do gênero de super-heróis. O filme colocou em foco o cinema psicológico, fazendo o público refletir sobre as causas e consequências do colapso mental de um indivíduo. Temas como a luta de classes, a negligência social e os distúrbios mentais são centrais, tornando a obra uma crítica social além de uma narrativa ficcional.
A Continuação de um Ícone
Reprodução: Warner Bros
Após o estrondoso sucesso do primeiro Coringa em 2019, que arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias globais e rendeu o Oscar de Melhor Ator a Phoenix, a sequência carrega o peso de atender às expectativas dos fãs e da crítica. Diferente do primeiro filme, que era um estudo de personagem denso e realista, Coringa 2 trará uma nova abordagem com elementos musicais, segundo o diretor Todd Phillips. Essa mudança de tom é uma das grandes surpresas e diferenciais do projeto, especialmente com Lady Gaga, que além de ser uma estrela pop, provou seu talento dramático em filmes como Nasce Uma Estrela. Sua atuação ao lado de Phoenix promete ser um dos grandes atrativos do longa.
Coringa (2019) está disponível para assinantes da Max. Coringa 2: Delírio a Dois está em cartaz nos cinemas.
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