Segundo informações da Folha de São Paulo, as editoras que estão presentes na Bienal do Livro no Rio de Janeiro relataram que a edição desse ano está tendo recordes de faturamento nos primeiros dias de evento, que vai até o próximo domingo, dia 22 de junho.
A Sextante afirma ter vendido 70% a mais do que no mesmo período da última edição, enquanto o grupo Record relatou um crescimento de 45%. Já a Intrínseca teve uma alta de 63%, a Rocco teve a receita elevada em 78% e a Globo Livros, 50%. A HarperCollins disse ter superado em apenas dois dias e meio de evento, mais da metade do faturamento da última Bienal.
A única editora que preferiu não divulgar os números foi a Companhia das Letras. Comparativamente, o evento anterior no Rio de Janeiro já havia registrado resultados extraordinários, com diversas editoras destacando crescimentos de dois dígitos em relação à edição de 2021, muito acima das taxas de inflação do período.
A última edição da Bienal do Livro, realizada em 2024, também foi marcada por recordes impressionantes. A média diária dos expositores cresceu em 83%, enquanto o público total chegou a 722 mil pessoas, estabelecendo um marco como o maior em uma década. Apesar da Bienal deste ano não divulgar números antes do encerramento oficial, um fato inédito já chamou atenção: no último sábado, pela primeira vez na história do evento, as entradas esgotaram, obrigando a organização a suspender as vendas de ingressos ao público.
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