“Encruzilhadas” celebra teatro de rua, política e delírio em únicas apresentações na Lapa

A peça Encruzilhadas ou Só o Zé expulsa o coisa ruim das pessoas será apresentada em sessões únicas entre os dias 1º e 3 de agosto na Casa Tá na Rua, na Lapa, no Rio de Janeiro. Com direção artística de Matheus Ranieri, o espetáculo é resultado da parceria entre a Oficina Estilhaça e o grupo Tá na Rua, fundado por Amir Haddad. A montagem presta uma homenagem ao legado de José Celso Martinez Corrêa e do Teatro Oficina, em uma proposta que mistura teatro de rua, política, espiritualidade e delírio. As apresentações estão marcadas para sexta-feira às 19h, sábado às 16h e 19h, e domingo às 16h e 18h.

Inspirada na irreverência tropicalista e na energia ritualística do Teatro Oficina, a montagem busca evocar a figura de Zé Celso como símbolo de transgressão e liberdade artística. O espetáculo propõe uma dramaturgia fragmentada, construída a partir de referências a obras como Roda Viva, O Rei da Vela e Cacilda Becker, em uma estrutura que alterna eixos temáticos políticos, espirituais e oníricos. A encenação se desenvolve como um ritual coletivo de resistência, celebrando a encruzilhada como espaço simbólico de invenção, memória e afirmação da cultura popular brasileira.

Segundo Ranieri, a criação partiu do desejo de tornar Zé Celso presente após sua morte. “É uma maneira de torná-lo presente, vivo entre nós, ativo. Trazemos ele de volta numa gira cênica, festiva”, explica o diretor. A encenação apresenta o artista como entidade libertadora, reverenciado pela trupe como “Exu das artes cênicas”.

A apresentação na Casa Tá na Rua marca também a primeira vez em que o grupo Estilhaça ocupa o Centro do Rio de Janeiro, em um espaço considerado patrimônio imaterial da cidade. Para o diretor, essa presença tem forte valor simbólico. “Estarmos ali já é, por si só, uma vitória. É o nosso país em cena, é teatro como luta, é o sagrado e o profano se misturando”, comenta.

O título da peça alude aos caminhos múltiplos e à ideia de atravessamento cultural que definem a identidade brasileira. Já o subtítulo — Só o Zé expulsa o coisa ruim das pessoas — faz uma crítica irônica a discursos religiosos de caráter intolerante e reafirma o papel da arte como força transformadora e espaço de liberdade. Ao apresentar o espetáculo como gira cênica, a montagem propõe uma experiência de comunhão e celebração coletiva que ultrapassa os limites do palco tradicional.

Os ingressos, com valor único de R$30, estão a venda pelo https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-encruzilhadas-ou-so-o-ze-expulsa-o-coisa-ruim-das-pessoas/3016926?share_id=copiarlink

Instagram oficial https://www.instagram.com/oficinaestilhaca/

Espetáculo “Encruzilhadas ou Só o Zé expulsa o coisa ruim das pessoas”

Únicas apresentações: 1, 2 e 3 de agosto

Local: Casa “Tá na Rua”

Endereço: Avenida Mem de Sá, 35, Lapa, Rio de Janeiro – RJ

Dias e horários: Sexta, às 19h, sábado às 16h e 19h, domingo às 16h e 18h

Duração: 85 minutos

Classificação: 16 anos

Ingressos (preço): R$30

Ingressos (venda – link)): https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-encruzilhadas-ou-so-o-ze-expulsa-o-coisa-ruim-das-pessoas/3016926?share_id=copiarlink

Ficha Técnica

Direção artística: Matheus Raineri

Diretora assistente: Mari Mello

Figurino e cenografia: Composição coletiva

Fotografia: Mônica Dias, Fernando Salvieir, Júlia Souza

Músicas autorais: Jonathas Santos, Luís Souto, Tiago Birdo e Rodrigo Ramos

Sonoplastia: Layla Santos

Pesquisa cênica: Obras e montagens do Teatro Oficina

Diretora de produção: Edneia Raineri

Elenco: Emanoel Oliveira, Fernando Salvieir, Júlia Souza, Gabriel Macedo, Layla Santos, Lorena Vicente, Luís Souto, Mari Mello, Matheus Raineri, Mônica Dias, Reinaldo Anor, Rodrigo Ramos, Samara Kern, Tiago Birdo, Vitória Nicácio e Zeca Damasceno.

Coreografia: Mari Mello

Apoio: Grupo de teatro ‘Tá na rua’ e Amir Haddad

Assessoria de Imprensa: MercadoCom (Ribamar Filho e João Agner)

Redes Sociais: @oficinaestilhaca / www.ciaestilhaca.com.br

Via Assessoria de Imprensa

Foto de capa: Crédito fotográfico: Paulo Aragon

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