Divulgação Ubisoft
A iniciativa de vender a Ubisoft (empresa Francesa de desenvolvimento de jogos eletrônicos) surge em um momento crítico para a desenvolvedora, que enfrentou um ano desafiador em 2024, marcado pelo fechamento de estúdios, baixo desempenho nas vendas de jogos e o adiamento de Assassin’s Creed Shadows para 2025.
Fontes ouvidas pela Reuters indicam que a estratégia seria concretizar a venda sem que a família Guillemot, fundadora da Ubisoft e detentora do controle acionário, perca o comando da empresa. Atualmente, a Tencent desponta como a principal interessada na aquisição. A gigante chinesa já possui cerca de 10% da publisher, mas busca ampliar sua influência na gestão — uma proposta rejeitada pela família Guillemot.
A Tencent, por sua vez, também tenta evitar um cenário de aquisição hostil, em que o controle da Ubisoft seria tomado contra a vontade dos atuais gestores, por meio da compra majoritária de suas ações.
Essa não é a primeira vez que a Ubisoft enfrenta tal situação. Em 2017, a família Guillemot precisou agir para impedir que a empresa fosse adquirida pela Vivendi. Agora, a crise de 2024 levou as ações da desenvolvedora ao menor patamar em uma década, intensificando a incerteza sobre seu futuro.
As informações são do Omelete.