Opinião: O torcedor brasileiro não merece a seleção que tem

Vergonha! Essa é a palavra para expressar o sentimento do torcedor brasileiro após as duas partidas das eliminatórias que a seleção brasileira disputou contra Equador e Paraguai. Desde a chegada em Curitiba, na segunda (2), até o dia do jogo (6), os jogadores foram recebidos todos os dias por milhares de torcedores em frente ao hotel e CT do Caju, mas pareceu que os jogadores não estavam com a mesma energia da torcida.

Pra vestir a camisa amarela, tem que ter vontade. E é o que está faltando em todo o elenco, desde os jogadores, até a comissão técnica. O comandante está na beira dos gramados à 10 jogos, com quatro vitórias, cinco empates e uma derrota, mas até o momento, não convenceu o torcedor. Os primeiros amistosos contra Espanha e Inglaterra empolgaram a todos, mas depois de uma fracassada Copa América, o encanto passou longe.

Os dois primeiros jogos de Dorival nas eliminatórias deixaram a desejar. Decisões erradas, mudanças sem efeito, lesões e baixo rendimento dos atletas, marcaram a 7° e 8° rodada, deixando o Brasil apenas um ponto atrás da repescagem, com chances até de ficar de fora da Copa de 2026.

Dois pontos chamam muita atenção na seleção brasileira:

1°: o melhor jogador do mundo, Vini Jr, não consegue desenvolver o seu ótimo futebol na seleção brasileira. No jogo contra o Paraguai, o ataque do Brasil era praticamente o mesmo do Real Madrid. Não podemos abster o jogador das críticas, já se passaram anos e o jogador se tornou titular absoluto na seleção e não entrega o futebol que todos nós sabemos que ele pode entregar. Aguardemos os próximos capítulos.

2° Enquanto Neymar respirar e tiver forças para ficar em pé, ele precisa estar em campo com a camisa da seleção. Após várias rodadas, pudemos perceber a falta que o jogador faz, seja pela liderança, pelo poder de toma de decisão, seja pela genialidade, ele faz falta. Agora falta ele querer, se o jogador se dedicar a carreira no esporte, temos alguma chance de disputar a próxima Copa, mas enquanto ele não decidir o que quer, fica difícil, tanto para ele, quanto para a seleção.

(Imagem: Reprodução Terra)

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Gabriel Smaniotto

Amante do futebol e entusiasta do mundo do esporte, repórter, redator e praticante de Jiu-Jitsu nas horas vagas. A paixão pelo futebol se juntou ao amor pela escrita. Nascido e criado na capital paranaense – Curitiba. Jornalista em formação, ingressou no curso de jornalismo em 2021. Atuando na área desde 2023.

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