200 mil pessoas assistiram teatro em 13 dias. Mais de 300 atrações, 100 espetáculos gratuitos, 50 espaços pela cidade, 55 espetáculos no sistema ‘Pague quanto vale’, 2 mil empregos diretos. 12 regiões do país e companhias de outros países como Argentina, Peru, Chile e Bolívia. Essa é a dimensão da 32º edição do Festival de Curitiba que chega ao fim amanhã (07).
Em coletiva hoje (06), os diretores Leandro Knopfholz e Fabíula Passini, revelaram os números aproximados que esses treze dias de cultura e arte trouxeram para Curitiba. Além do próprio evento anual – que já se torna a programação mais aguardada da cidade – este ano, o Festival inovou ao trazer o eixo amazônico para a Mostra Lucia Camargo. Com 4 espetáculos vindos do Amazonas, a curadoria proporcionou aos curitibanos vivenciar mais da história e cultura do povo nortenho, nunca antes vista por aqui.
“Nosso país possui um repertório lindo, poderoso, em suas mais distintas expressões artísticas”, conta a diretora Fabíula. “É extremamente enriquecedor [trazer espetáculos de diversas regiões], porque essas manifestações também são nossas. E poder trazer essas referências para o Festival é fantástico, nos orgulha demais”
A edição também marca um novo cenário na arte surda da cidade. Aconteceu a primeira Mostra Surda de Teatro, no Teatro Universitário, com espetáculos construídos por companhias de surdos, proporcionando o reconhecimento e visibilidade que todas as artes merecem, principalmente sobre a cultura de um povo brasileiro e que acaba sendo apagada.
A Temporada de Musicais também trouxe grandes novidades para este ano. Espetáculos como “Silvio Santos vem aí” e “Carmen, a grande e pequena notável” transformaram a cidade. No total, foram 20 espetáculos musicais, 05 na Mostra Lucia Camargo, 04 na Temporada de Musicais, 02 no Guritiba e 10 no Fringe.
“Mais uma vez o Festival foi para todos: envolvemos a sociedade, entendemos o momento atual, trouxemos tendências, entramos no cotidiano e nas conversas da cidade. Chegar a 32 edições com esse vigor, força e jovialidade, acredito que é um diferencial”, afirma Leandro Knopfholz.
Além disso, o Festival proporciona também que companhias do Fringe iniciem seus trabalhos de networking com contratantes de todo o país, durante a Rodada de Conexões. Por um tempo pré-determinado, os artistas podem apresentar seus portfólios para curadores de outros festivais e produtores de diversas regiões.
Este ano, os dois dias de encontrou promoveram 480 oportunidades de negócios para companhias de teatro, gerando expectativa de movimentar de 10 a 11 milhões de reais em novos negócios da cultura para o futuro.
Durante os dias de festival, entre as milhares de tarefas e a alta demanda de público e trabalho, aproximadamente dois mil trabalhadores da cultura foram contratados pelo Festival, movimentando diretamente a econômica da cidade.
Para o ano que vem, a expectativa é ainda mais alta, já que os diretores confirmaram o patrocínio da Petrobras.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)