*Publieditorial do parceiro do Folhetim Cultural: Imax Palladium
Ver um clássico restaurado em IMAX não é apenas “ver o mesmo filme numa tela maior”. É reencontrar texturas do negativo, perceber grãos que a compressão digital costuma enterrar, ouvir diálogos com nova presença e sentir efeitos físicos — vibrações e direcionalidade — que mudam o sentido de cenas inteiras. A combinação entre processos de restauração (scans em alta resolução), o pipeline proprietário DMR do IMAX, projeção 70mm ou laser e sistemas de som imersivos transforma filmes antigos em eventos sensoriais distintos do que veremos em streaming ou numa sala convencional.
Quando um estúdio autoriza uma reexibição IMAX, o material costuma passar por restauração e por um processo de remasterização adaptado ao formato: o famoso DMR (Digital Media Remastering) do IMAX. O DMR trabalha na nitidez, contraste e no reaproveitamento de enquadramentos (às vezes abrindo a imagem) para preencher telas maiores sem que a imagem “desande”. Historicamente, Apollo 13 foi o primeiro longa-metragem live-action remasterizado com DMR, em 2002. Um marco que abriu caminho para reexibições que valorizam detalhes antes invisíveis.
Além do DMR, muitas restaurações modernas usam scanners de altíssima resolução (8K ou variações de 4K HDR) para capturar cada grão e cada textura do negativo. Esses arquivos digitais permitem trabalhar finamente na preservação do grão, remover sujeiras sem “alisar” a película, e preservar a profundidade tonal original — diferenças que ficam evidentes numa tela IMAX porque a ampliação amplifica tudo, inclusive os detalhes deliberados do fotógrafo.
Diferenças entre tela, projeção e resolução

Christopher Nolan utilizando uma câmera IMAX em set de filmagem
Há dois tipos de experiências IMAX que afetam diretamente como um clássico “aparece”:
IMAX 15/70 (filme): a projeção em película 15 perfurações/70mm utiliza quadros físicos gigantescos — a área da imagem é enorme e a resolução teórica pode chegar a níveis que muitos comparam a dezenas de milhares de pixels de largura. Em reexibições de filmes originados em negativo grande ou restaurados para 70mm, a presença física do grão e a microvariação de luz tornam a imagem quase tátil.
IMAX with Laser (digital): sistemas de laser dual 4K da IMAX entregam brilho, contraste superior e gama de cores ampliada (Rec.2020 ampliado) — e permitem projetar no formato 1.43:1 ou 1.90:1 com maior brilho e contraste do que os projetores xenon tradicionais. Para muitos clássicos restaurados digitalmente, o laser preserva o alcance de preto e o “pop” de cores que a remasterização procura recuperar.
O efeito prático: em 70mm você “vê” grão, textura e transições tonais como se tivesse a película diante de si; em IMAX Laser, você percebe mais brilho, contraste e saturação controlada — ambos ampliam elementos que, numa sala comum, se perdem.
O som mais preciso do cinema

Maquete 3D representativa de um sistema de som IMAX
Parte da “magia” IMAX é sonora. O IMAX tradicional evoluiu de arranjos mono/5.0 para sistemas mais complexos. As instalações IMAX com Laser muitas vezes empregam um layout de 12 canais (configurações topo e laterais adicionais) — um sistema baseado em canais (não object-based como Atmos) que foi projetado para entregar pressões sonoras uniformes e locação precisa de efeitos, com clusters full-range e subwoofers de elevada potência. O resultado em reexibições é palpável: o som de passos, vento, motores e música movem-se pelo auditório com detalhe e força que recontextualizam cenas clássicas (por exemplo, uma sequência que antes dependia de música agora pode ganhar uma textura física nova).
Aspect ratio ampliado: em lançamentos IMAX ou DMR, é comum “abrir” o quadro original (mostrar mais imagem do topo e/ou lateral). Isso altera composições clássicas e, às vezes, a leitura dramática de personagens, ou seja, cenas ganham espaço visual que antes ficava oculto.
Grão e textura restaurados: restaurações em 4K/8K preservam o grão artístico. Na tela grande, esse grão resgata a “materialidade” do filme, dando sensação de presença histórica.
Som mais “corporal”: efeitos de baixa frequência e clusters full-range em IMAX fazem o espectador sentir vibrações e reverberações que alteram o impacto emocional de sequências-chave.
Filmes como “Apollo 13” (pioneiro do DMR) e restaurações de “Lawrence of Arabia” ou “The Searchers” exibidas em 70mm mostram esse efeito: críticos e plateias reportaram nitidez de imagem e profundidade sonora que renovam o olhar sobre obras já consagradas.
Se você busca reencontrar um clássico em sua “escala original” (textura do negativo, enquadramento mais amplo, presença sonora), a experiência IMAX — especialmente em 15/70mm ou em IMAX with Laser calibrado — pode transformar a sessão num novo evento cultural. Para cinéfilos, colecionadores e curiosos, é menos sobre nostalgia e mais sobre recuperar dimensões sensoriais que os formatos de consumo rápido suprimem. Para garantir o melhor resultado, verifique qual tipo de sala (70mm vs Laser vs Digital retrofit) e se a reexibição foi feita com restauração de alta resolução ou DMR certificado.
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