Peças de teatro brasileiras adaptadas para o cinema

O sucesso de muitas peças de teatro faz ganhar adaptações para o cinema

É muito comum livros serem adaptados para o cinema ou teatro. Na verdade, essas três formas de arte dialogam entre si o tempo todo, estendendo suas narrativas para diferentes plataformas e assim aumentando a experiência do público em relação às suas histórias. A cultura não limita, nem relega uma boa história a apenas uma linguagem. Uma boa história acaba se impondo e demandando que os roteiristas, produtores e diretores expandam aquele texto para diferentes linguagens, disponibilizando para diferentes públicos-alvo uma experiência individual inesquecível.

No Brasil, muitas peças de teatro encantaram tanto o público que, devido ao sucesso, acabaram sendo adaptadas ao cinema. Preparamos uma lista de algumas peças que ganharam as telonas, versão brasileira; futuramente faremos essa mesma lista com filmes estrangeiros.

“Os Homens são de Marte e é pra lá que eu vou” (2014)

Divulgação

A peça foi criada e estrelada em 2005, pela atriz Mônica Martelli, que se baseou nos fatos mais improváveis de sua vida de solteira para dar vida a Fernanda, uma mulher de trinta e poucos anos, que na busca por encontrar a tão sonhada “alma gêmea” se envolve, e se decepciona, com vários tipos diferentes de parceiros. Mônica ficou em cartaz com a peça durante doze anos e, em 2014, o texto ganhou sua versão para o cinema, dirigido por Marcos Baldini e protagonizado pela própria Mônica Martelli.

“Lisbela e o prisioneiro” (2003)

Divulgação

Baseada no texto de Osman Lins, a peça estreou no teatro Mesbla, no Rio de Janeiro, em abril de 1961, e foi estrelada por Paulo Autran, Tônia Carrero e Ivan Cândido. O espetáculo foi um sucesso estrondoso e ganhou vários prêmios em sua carreira teatral. O diretor Guel Arraes adaptou a peça, primeiro para televisão (em 1993) e depois para o cinema (em 2003). Na adaptação para o cinema, Selton Mello e Débora Falabella deram vida ao par romântico do livro.

“A partilha” (2001)

Divulgação

A peça foi escrita e dirigida por Miguel Falabella, em 1991, e ficou em cartaz durante seis anos, com muito sucesso. Em 2001, o diretor Daniel Filho levou o espetáculo para as telonas, estrelado por Andréa Beltrão, Paloma Duarte, Lilia Cabral e Glória Pires. 

“O Auto da Compadecida” (2000)

Divulgação

A peça foi escrita por Ariano Suassuna, em 1955, e ganhou os palcos e fez muito sucesso, em 1956. No espetáculo, conhecemos as peripécias de Chicó e João Grilo. A peça também foi encenada em 1974. A primeira adaptação da peça para os cinemas foi em 1969, com o filme “A Compadecida”. A segunda adaptação para os cinemas foi em 1987, com o filme “Os Trapalhões no Auto da Compadecida”. A versão que vimos estrear em 2000 nos cinemas, na verdade, é uma edição que foi apresentada primeiramente como minissérie, em 1999, na Rede Globo, estrelada por Selton Mello e Matheus Nachtergaele.

“Minha mãe é uma peça” (2013, 2016, 2019)

Divulgação

A peça, criada e estrelada pelo ator Paulo Gustavo, levou milhares de espectadores ao teatro. Com o sucesso, foi adaptada para o cinema em 2013, pelo diretor André Pellenz, com Paulo Gustavo no papel de Dona Hermínia. Além do filme lançado em 2013, a franquia ganhou mais dois filmes posteriormente, em 2016, “Minha mãe é uma peça 2” e “Minha mãe é uma peça 3”, em 2019.

About The Author